sexta-feira, 30 de setembro de 2011

VIVER COMO AS FLORES - PARÁBOLA




Viver como as Flores - Parábola
- Mestre, como faço para não me aborrecer?
- Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
- Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas.
- Sofro com as que caluniam.
- Pois viva como as flores! Advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.
- Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
- Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
- Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
- É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
- Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
- Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
-Isso é “VIVER COMO AS FLORES”.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

AME E MANIFESTE ESE AMOR






Monja Coen




Pense em alguém que você gosta muito.


Do passado, do presente ou do futuro.


Pode ser um bichinho, um brinquedo, uma pessoa, uma criança, uma situação agradável.


Pense e sinta.


Sinta esse amor, agora, aqui, em você.


Conecte-se com esse amor que habita em você.


Comece a incluir nessa amorosidade todas as pessoas que estão próximas a você.


Vá expandindo sua capacidade de amar.


Inclua todas as pessoas que você conhece.


Agora inclua as que você não conhece.


Inclua pessoas próximas e distantes.


Inclua pessoas que você jamais viu.


Os povos africanos, asiáticos, australianos...


Os povos e tribos de toda a terra.


Inclua em seu amor todo o planeta, com árvores e insetos, flores e pássaros.


Mares, rios e oceanos.


Inclua a vegetação da Amazônia e da Patagônia.


Inclua o Mar Morto e o Deserto do Saara...


Não deixe o Pequeno Príncipe de fora.


Inclua os Lusíadas, a Odisséia, Kojiki...


Inclua toda a literatura mundial, um pouco de Machado de Assis, Eça de Queiroz, Shakespeare, um tanto de Saragosa , uma gota de Jorge Amado, banhado por Herman Hesse e Amon Oz...


Inclua todas as religiões.


Como se não houvesse dentro nem fora.


Imagine como John Lennon, que o mundo é um só.


O mundo é único.


O mundo, o universo, o pluriverso é um só.


Nós somos unas e unos com o Uno.


Perceba.


Isto que digo é a verdade.


E só há esse caminho.


Inúmeras analogias, linguagens éticas, expressões regionais e temporais para tentar atingir o atemporal, o fluir incessante, incandescente, brilhante, da vida em movimento, o transformador.


Somos a vida da Terra.


Somos a vida do Universo.


Somos a vida do Multiverso.


E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes de ir além deste saquinho de pele que chamamos o eu, então contatamos com a essência da vida.


Que é a nossa própria essência


E de tudo que é, assim como é.


Algum nome?


Nenhum nome?


Caminhemos.


Tornemo-nos o caminho a cada passo.


Que cada passo seja um passo de paz.


Que todo ano se abra com a abertura dos corações-mentes de todos nós seres humanos.


Abertura para o infinito.


Abertura para a imensidão.


Abertura para a ternura.


Abertura para a sabedoria.


Abertura para compaixão.


Que todos os seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso que, aqui e agora, juntas e juntos, nos tornamos.


E ao nos tornarmos Amor tudo se torna vida e vida em abundância.


Ame e manifeste esse amor agora.


http://saintgermanchamavioleta.blogspot.com/

EU, MODO DE USAR

 
Eu,
modo de usar:

pode invadir ou chegar com delicadeza mas não tão devagar que me faça dormir
não grite comigo que tenho o péssimo hábito de revidar
acordo pela manhã com ótimo humor mas permita que eu escove os dentes primeiro
toque muito em mim, principalmente nos cabelos
e minta sobre a minha nocauteante beleza
tenha vida própria, me faça sentir saudades
conte umas coisas que me façam rir
mas não conte piadas
nem seja preconceituoso, não perca tempo
cultivando esse tipo de herança dos seus pais 
viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim
para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude
eu saio em conta, você não gastará muito comigo
acredite nas verdades que digo e nas mentiras
elas serão raras e sempre por uma boa causa
respeite meu choro, me deixe sozinha
só volte quando eu chamar, e não me obedeça sempre
que eu também gosto de ser contrariada
(então fique comigo quando eu chorar, combinado)
seja mais forte que eu e menos altruísta
não se vista tão bem, gosto de camisas pra fora da calça
gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço
reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto
boca, cabelo, os pelos no peito e um joelho esfolado
você tem que se esfolar às vezes, mesmo na sua idade
leia, escolha seus próprios livros, releia-os
odeie a vida doméstica e os agitos noturnos
seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate
que isso é coisa de gente triste
não seja escravo da televisão, nem xiíta contra
nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai
invente um papel pra você que ainda não tenha sido
preenchido e o inverta às vezes, me enlouqueça uma vez por mês
mas me faça uma louca boa, uma louca que ache graça
e tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca
goste de música e de sexo, goste de um esporte não muito banal
não invente de querer muitos filhos, me carregar pra missa
apresentar sua família, isso a gente vê depois, se calhar
http://www.amordealmas.com/

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

IMAGINA UMA MULHER...



Imagina uma mulher que acredita que é certo e bom ter nascido mulher.
Uma mulher que honra a sua experiência e conta as suas histórias.
Que se recusa a carregar os pecados dos outros no seu corpo e vida.

Imagina uma mulher que confia nela própria e se respeita.
Uma mulher que escuta as suas necessidades e desejos.
Que vai ao seu encontro com ternura e graça.

Imagina uma mulher que reconhece a influência do passado no presente.
Uma mulher que caminhou através do seu passado.
Que se curou ao entrar no presente.

Imagina uma mulher autora da sua própria vida.
Uma mulher que age, toma iniciativa e se move pelos seus próprios meios.
Que se recusa a render, senão ao seu verdadeiro ser e à sua voz mais sábia.

Imagina uma mulher que nomeia os seus próprios deuses.
Uma mulher que imagina o divino à sua imagem e semelhança.
Que desenha uma espiritualidade pessoal para reger a sua vida diária.

Imagina uma mulher apaixonada pelo seu próprio corpo.
Uma mulher que acredita que o seu corpo lhe basta, assim como está.
Que celebra os seus ritmos e ciclos como um recurso admirável.

Imagina uma mulher que honra o corpo da Deusa no seu corpo em mudança.
Uma mulher que celebra a acumulação dos seus anos e da sua sabedoria.
Que se recusa a usar a sua energia vital a disfarçar as mudanças no seu corpo e na sua vida.

Imagina uma mulher que valoriza as mulheres na sua vida.
Uma mulher que se senta em círculos de mulheres.
E que é recordada da verdade sobre si própria quando dela se esquece.

Imagina-te a ti como esta Mulher...


(“Imagine a Woman” © Patricia Lynn Reilly, 1995

http://portalclaudia.blogspot.com/